Na primeira postagem falamos sobre um jogo chamado Pokémon Black, versão hackeada de Pokémon Red, se você ainda não leu a primeira parte Leia aqui
Abaixo a segunda parte da postagem:
Abaixo a segunda parte da postagem:
Foi no ginásio em que conheci meu melhor amigo, e um dia levamos nossos Gameboys para escola um dia e sentamos juntos no almoço, foi ai que percemos que tínhamos algo em comum. Eu tinha a versão Blue e Venosaur, ele tinha a Red e um Charizard. Nós batalhávamos sempre que podíamos e nos tornamos grandes amigos.
Os anos foram passando nós estávamos no colegial mas continuamos a jogar Pokémon. Passamos por todas as gerações e versões de Pokémon, as batalhas nunca ficavam sem-graça.
Quando chegamos à faculdade nossos caminhos se separaram, não conversamos muito depois disso, tínhamos vidas ocupadas na universidade. Eu pensava que não íriamos mais retomar a amizade que já tivemos um dia. Então, Pokémon Diamond e Pearl foram lançados em 2007 e nós aproveitamos o interesse pela série para nos reunir e se divertir. Batalhávamos e conversávamos através do wi-fi todo dia por algumas semanas após o lançamento.
Meu amigo me contou que ele planejava jogar novamente a versão Red que tinha. Havia se passado três meses após o lançamento do Diamond e Pearl, e não jogávamos mais como antes. Eu perguntei a ele por que ele queria jogar aquele cartucho velho e empoeirado, e ele me respondeu, “Eu não sei, talvez eu encontre algo que ninguém jamais encontrou antes”. Depois disso eu nunca mais falei com ele.
Eu recebi uma lição dos pais do meu amigo mais ou menos três meses depois. Ele havia morrido do que diziam ter sido um “ataque intensivo”. Ele estava sozinho no dormitório até que um colega de quarto, que infelizmente chegou tarde demais, o encontrou no chão, sem vida, e estranhamente usando seus fones de ouvido favoritos. Eu corri assim que pude para ir ao seu funeral. O colega dele, que também foi ao velório, me informou que alguns dias antes do incidente, meu amigo havia se tornado obcecado pela cidade de
Lavender e sua música. Meu amigo queria ser engenheiro de som depois de se formar e tinha um ótimo talento com os sons. Ele podia ouvir sons baixos vividamente enquanto eu falhava em reconhecê-los.
Eu tive a chance de mexer em seu laptop pela última vez, então eu visitei sua lista de “Itens Recentes”. No topo dela eu li “lavender.wav”. Juntamente com várias fotos nossas juntos, eu copiei este arquivo. Devido a minha tristeza pela morte de meu melhor amigo, eu ignorei o arquivo de áudio até algumas semanas antes de escrever isso. De algum modo decidi recentemente que eu precisava entender o que havia acontecido.
Levado pelo desejo de saber o que causara sua morte repentina, eu abri as propriedades do som, sem ouvi-lo. Com a seção de descrição do áudio, ele escreveu, “Tons binaurais”. Até hoje ainda não ouvi o áudio, já que estou muito emocionalmente perturbado pela morte de Anthony, meu melhor amigo.
Bom, termina aqui o relato que circula há algum tempo na internet, mas ainda há algo curioso. O vídeo abaixo é uma gravação tocando o arquivo em um software de análise de frequências de áudio (espectrograma). Você pode observar que a partir dos 8:00 do vídeo, as frequencias formam uma clara figura de Ghost junto da frase “Leave Now” (saia agora), formada pelos Pokémons Unown. Em seguida, há uma série de sons destoantes que seguem junto com a música. O estranho é que os Pokémons Unown só surgiriam bastante tempo depois.
0 comentários: